Os smartphones estão mudando nossa intimidade!
Os smartphones vão para a cama com você, acordam com você pela manhã, estão no banheiro com você. Olhamos e usamos ansiosamente por horas a cada dia e não podemos sair de casa sem eles. É como se existisse uma lealdade a eles!
Desde quando o smartphone se tornou tão íntimo?
Estamos ligados muito intimamente a nossos smartphones, e essa intimidade é tão grande que não podemos suportar a ideia de ficar sem eles nem por um instante! Isso seria como sofrer uma amputação.
Se seu celular fosse roubado você provavelmente se sentiria invadido e vulnerável, levando em conta que o conteúdo pessoal que temos na maioria dos telefones é muito íntima (fotos com nossa família, amigos, inclusive ‘aquelas fotos’ a dois!). Essa relação não é só uma fase passageira… Pode acreditar!
Não somos nós que estamos crescendo dentro e profundamente nos segredos da tecnologia. É a tecnologia crescendo dentro e profundamente em nós.
Vejamos alguns dados interessantes: 10% das pessoas usam seus smartphones durante o sexo, mas quando se trata de jovens adultos, esse percentual sobe para 20%.
Podemos dizer com certeza que a “sexualização” de nossos dispositivos móveis não é novidade. Na verdade, a maioria das pessoas já escreveu, viu ou tem algum tipo de pornografia no telefone, ou pelo menos algum tipo de mensagem íntima.
Não vamos nem falar sobre masturbação com o telefone, o número de pessoas usando apps para adultos vem aumentando a cada dia.
E você? Já teve pensamentos mais ousados usando seu celular? Já utilizou seu smartphone para esquentar seu relacionamento? Possivelmente sua resposta será sim! Não se surpreenda com isso, você não é a única pessoa a responder positivamente a essas perguntas!
O irônico é que nós não estamos mesmo cientes da interferência sutil e gradativa dos nossos dispositivos em nossa sexualidade coletiva.
Como os smartphones influenciam nossas vidas?
Nossos iPhones e Androids são como trepadeiras digitais que crescem agressivamente, nos envolvem, influenciam em nossas identidades e até mesmo em nossos processos biológicos, incluindo nossa vida sexual. Estas trepadeiras estão sempre nos ouvindo e mastigando cuidadosamente os nossos dados. Elas fornecem um feedback imediato, não só para nós, mas para o resto do mundo em geral.
Inconscientemente estamos convidando nossos celulares a conhecerem nossos mais misteriosos processos mentais, como memória, sexualidade e comunicação.
O que é ainda mais surpreendente é que estes dispositivos estão realmente roubando nossa atenção e não apenas passivamente. Quer dizer que nossos dispositivos são, literalmente, uma extensão de nós mesmos como uma prótese e não está muito longe da ficção científica. É um fato!
Temos a visão, a audição, o olfato e o tato… E então temos nossos smartphones! Eles nos auxiliam, através de nossos sentidos existentes, melhorando-os e dando-lhes um alcance que nunca poderíamos ter sonhado.
Nossos diversos sentidos antecipam e cobiçam a doce dopamina liberando o feedback que nosso telefone fornece.
É bom armazenar nossas experiências fora de nossas próprias mentes, até mesmo as mais íntimas. Isso nos gratifica em um nível darwinista. Entregamos nossas experiências, baseadas organicamente em redes neurais, para um dispositivo que combina e se conecta com outros bits e bytes no ar que representam alguém no espaço.
Automaticamente como por mágica, este dispositivo nos conecta na palma de nossas mãos. Nós nos rendemos completamente ao seu poder para nos mostrar o que queremos e quando queremos. O resultado é quase humano.
Na prática, nossos smartphones são como efetivos amplificadores, emissores e receptores da memória externa para nossa identificação. Freud teria ficado fora de si de tanta felicidade se ele pudesse ter nas suas mãos um iPhone.
Parece que estamos entregando nossas experiências da vida real para uma conversão binária, sem nem mesmo uma reflexão, mas porque colocamos nossas experiências mais íntimas em um aparelho?
A resposta talvez possa ser que desejamos a vitalidade digital com o mesmo desejo primal com que ansiamos manter nossas relações interpessoais. Nós podemos apenas mesclar essas duas coisas em nossas mentes porque estes dispositivos são realmente honestas extensões de nossos “eus”. Podemos ter cobrado emocionalmente relacionamentos com estes dispositivos que são muito “íntimos” de nós.
O que fazemos para entender esse fenômeno?
Nada! Deixamos isso para que os dispositivos descubram por nós. Podemos confiar em nossos dispositivos para controlar nossas várias atividades da vida real, lista de desejos, horários e mesmo nosso entretenimento sexual.
Levamos um dispositivo para a cama com a gente, enviamos textos suados e fotos íntimas aos outros através de vastas distâncias, respirando pesadamente para fora nossos pensamentos mais quentes juntos em sincronicidade digital.
Talvez seja melhor pelo menos reconhecer que nosso celular está no meio de nós e que transforma estes encontros românticos em um ménage a trois!
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